Como
visto, estas células necessitam de um ritmo bom de funcionamento, qualquer
desordem pode acometer órgãos, sistemas e funcionamentos celulares no
organismo. Embora a SGB tenha uma taxa de mortalidade entre 5-7% dos caos, a
sua recuperação e sequelas se tornam mais longas e sofríveis.
Segundo Amabis e Martho 2011 neurônios são células especializadas na condução de impulsos nervosos, que são alterações que se propagam pela membrana plasmática. Sabe-se que possuímos bilhões destas células no corpo humano, sendo elas responsáveis por todas as transmissões de informações e comandos de nosso organismo, funcionam como uma rede elétrica de comunicação em todo nosso corpo, desde movimentos involuntários até nas emoções e sensações que somos expostos no dia a dia. Os neurônios são células que compõem o sistema nervoso humano, este divido em sistema nervoso central composto pelo encéfalo e medula espinhal que realizam o processamento e integração de informações e pelo sistema nervoso periférico composto por nervos e gânglios que realizam as conduções e transmissões de informações entre órgãos receptores de estímulos, sistema nervoso central e órgãos efetuadores, como por exemplo: os músculos. Os neurônios são compreendidos em duas partes estruturais, uma parte mais volumosa onde se encontram o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas, e corpo celular que é um prolongamento fino constituído de neurofibras e fibras nervosas. Fibras estas que são de dois tipos, os dendritos que são prolongamentos ramificados e os axônios que também podem ser ramificados porém mais longos que os dendritos, estes são responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos dos dendritos e do corpo celular para as demais células que eles comunicam. Certos tipos de neurônios são envolvidos por células especiais, as células de Schwann. Essas células se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa membranosa, chamada bainha de mielina. A bainha de mielina atua como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. Se compararmos o sistema nervoso com um sistema de distribuição e energia elétrica num país fica bem próximo o funcionamento destes sistemas.
Muitos vírus e bactérias já foram associados temporalmente com o desenvolvimento da Síndrome de Guillain Barré, embora em geral seja difícil comprovar a verdadeira causalidade da doença. O diagnóstico é dado por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (líquor) e exame eletrofisiológico.
JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9oEd.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS nº 1171, de 19 de novembro de 2015. Síndrome de Guillain-Barré. Brasília: [Ministério da Saúde], 2015.<https://www.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro/20/MINUTA-de-Portaria-SAS-PCDT-Guilain-Barr---ATUALIZADO-11-11-2015.pdf>. Acessado em 25/05/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário